segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ENGENHARIA AGRÍCOLA


A engenharia agricola está realcionada com a agronomia, pois a duração do curso é de 5 anos e algumas matérias da grade curricular coincidem.

O Engenheiro Agricola tem sua função relacionada a produção agricola. Projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos necessários ao aumento da produção agricola.

Administra os processos agropecuários com as técnicas e conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.

Planeja métodos adequados para armazenagem e constrói silos, armazéns e estufas. soluções.

Melhora a produção com técnicas inovadoras para a melhoria da produção acricola.


O Engenheiro Agricola tem com função adotar medidas que impeçam a erosão do solo e também o seu esgotamento devido a monocultura e a poluição de mananciais devido ao uso excessivo de agrotóxicos.

Projeta e constrói açudes, barragens, sistemas de irrigação e de drenagem.

Trabalha no projeto de melhoramento de máquinas e equipamentos agrícolas e se ocupa da mecanização agrícola e da eletrificação rural.

Atua na área de construção e ambientação rural;

Administra de forma correta o beneficiamento, a conservação, o manuseio e o pré-processamento de produtos agrícolas;

Tem grandes oportunidades nos setores agropecuário e agroindustrial, pode trabalhar em pesquisa, geração e desenvolvimento de sistemas de produção e seus componentes tecnológicos.

Estuda o potencial do solo e da propriedade rural em si, de forma a aproveitar de melhor maneira o seu potencial, de forma sustentável.

Projeta fontes de energia para as propriedades rurais de forma a evitar o consumo excessivo;

Controla a qualidade da embalagem, do armazenamento e do transporte das safras e produtos;


Presta assistência técnica aos agricultores e projetar novos equipamentos que aperfeiçoem a produção;


Atua em todas as etapas do agronegócio, do planejamento da produção à comercialização do produto.

É requisitado também para as áreas: ambiental (avaliação de impactos), planejamento e gestão de recursos hídricos (projetos para o uso racional da água) e na produção de soja, café, açúcar, tabaco e sucos de frutas (redução da perda de matéria-prima).

O curso

Inicialmente, os primeiros dois anos nas engenharias correlatas são básicos, tendos as seguintes matérias em sua grade curricular:

cálculo,
física e
química
geologia
pedologia,
programação
uso de softwares da área da engenharia como Autocad e Matlab

Já a partir do terceiro ano, o curso aborda as matérias básicas nas áreas tecnologicas, que dará suporte ao desenvolvimento de projetos, sistemas de produção, sistemas de produção, que na grade curricular são:

técnicas de planejamento
administração,
sistemas de produção animal e vegetal, pós-colheita,
irrigação e drenagem,
máquinas
mecanização agrícola,
automação e controle.

Tambem possui matérias na área ambiental como:

uso adequado dos recursos hídricos e do solo,
conservação da qualidade da água e do solo,
manejo e tratamento de resíduos líquidos e sólidos gerados pelos processos agrícolas.

Estágio supervisionado é obrigatório para a conclusão do curso.

As principais UNIVERSIDADES que oferecem o curso de Engenharia Agrícola são:

• Região Sudeste

Minas Gerais: UFV (Viçosa/MG), Ufla (Lavras/MG).
Rio de Janeiro: UFF (Niterói/RJ), UFRRJ (Seropédica/RJ).
São Paulo: Unicamp (Campinas/SP).

• Região Norte

Pará: CEULS/ULBRA (Santarém/PA).
Tocantins: CEULP/ULBRA (Palmas/TO).

• Região Nordeste

Paraíba: UFCG (Campina Grande/PB).
Pernambuco: UFRPE (Recife/PE).

• Região Centro-Oeste

Goiás: UEG (Anápolis/GO).
Mato Grosso: UFMT (Rondonópolis/MT).

• Região Sul

Paraná: Unioeste (Cascavel/PR).
Rio Grande do Sul: Ulbra (Canoas/RS), UFPel (Capão do Leão/RS).



Duração média: cinco anos.

O mercado de trabalho

O agronegócio é um ramo em crescimento constante. Não só de gado e plantação vive um bom empreendedor em agronegócio hoje, mas também de especulação financeira, comércio de exportação e implantação de tecnologias em seu sistema de produção.

Esse profissional tem de pensar grande. E mais, ele participa de todas as etapas do agronegócio, desde o planejamento de produção até a comercialização do produto.

É necessário que goste prioritariamente das ciências exatas e biológicas, mas, sem descartar noções de administração e psicologia.

Os avanços tecnológicos, principalmente no que diz respeito à mecanização do processo agrícola, aumentam as chances de continuidade do bom desempenho do setor de agronegócio e, conseqüentemente, do surgimento de mais vagas para o engenheiro agrícola.

Com a atual necessidade do uso racional da água, há oferta de empregos no setor de irrigação.

Os produtores de soja, café, açúcar, tabaco e sucos de frutas buscam com freqüência os especialistas em tecnologia pós-colheita, com o objetivo de reduzir as perdas.

Um dos ramos em que mais cresce a procura por esse profissional é o sucroalcooleiro, embora a oferta de vagas acompanhe a variação do preço da cana.

Com a grande produção nacional de grãos, o engenheiro agrícola é requisitado para atuar no campo da logística.

Na área ambiental, aumenta a demanda para a avaliação de impactos ambientais, tratamento e disposição de efluentes oriundos da atividade agrícola.

E no setor de planejamento e gestão de recursos hídricos, o profissional atua na prestação de serviços e em pesquisas.

Na pecuária de exportação, os trabalhadores mais solicitados são os especialistas em planejamento agropecuário e certificação de rastreabilidade da carne, já que toda carne exportada precisa receber o SIF, selo de inspeção federal.

O graduado é responsável por atualizar informações como identificação do animal, data de vacinas e estoque do rebanho, nos sistemas de gerenciamento.

As vagas para o engenheiro agrícola estão concentradas na iniciativa privada e são mais numerosas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, nas áreas irrigadas do Nordeste, como Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), e no norte de Minas Gerais. Fabricantes de equipamentos agrícolas, como a Case New Holand, AS Brasil, Fabrimar e a John Deere, que exigem do profissional uma especialização em treinamento no setor de máquinas agrícolas, empregam engenheiros do ramo para atuar no desenvolvimento de equipamentos, na venda e na assistência técnica.

Em cooperativas agroindustriais, as melhores chances de colocação estão no estado do Paraná.
(FONTE:www.vestibular.brasilescola.com)

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